19 outubro, 2008

União

Toda a vida, ainda das coisas que não têm vida, não é mais que uma união.
Uma união de pedras é edifício:
uma união de tábuas é navio:
uma união de homens é exército.
E sem essa união, tudo perde o nome e mais o ser.
O edifício sem união é ruína:
o navio sem união é naufrágio:
o exército sem união é despojo.
Até o homem cuja vida consiste na união de alma e corpocom união é homem, sem união é cadáver.
Por mais alta que esteja a cabeça, se não está unida é pés. Por mais ilustre que seja o ouro, se não está unido é barro.
(Parte de um Sermão dado pelo Padre Antônio Vieira pregado em Santa Engrácia no ano de 1662)
Assim deve ser o TST, unidos somos um grupo forte e com grande potencial de ajudar na evolução da categoria prevencionista, sem união somos apenas mais um grupo de discussão...
Pensem nisso!

NR 27 - Com Nova Redação Dada Pelo Ministro Carlos Lupi


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 262 DE 29 DE MAIO DE 2008
(DOU de 30/05/2008 – Seção 1 – Pág. 118)

O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o
inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o art. 3º da Lei n.º 7.410, de 27 de
novembro de 1985, e o art. 7º do Decreto n.º 92.530, de 9 de abril de 1986, resolve:

Art. 1º O exercício da profissão do Técnico de Segurança do Trabalho depende de prévio
registro no Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 2º O registro profissional será efetivado pelo Setor de Identificação e Registro Profissional
das Unidades Descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego, mediante requerimento do
interessado, que poderá ser encaminhado pelo sindicato da categoria.
§ 1º O requerimento deverá estar acompanhado dos seguintes documentos:
I – Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, para lançamento do registro
profissional;
II – cópia autenticada de documento comprobatório de atendimento aos requisitos constantes
nos incisos I, II ou III do artigo 2º da Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1985;
III – cópia autenticada da Carteira de Identidade (RG); e
IV – cópia autenticada do comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF).
§ 2º A autenticação das cópias dos documentos dispostos nos incisos II, III e IV poderá ser
obtida mediante apresentação dos originais para conferência na Unidade Descentralizada do Ministério do
Trabalho e Emprego.

Art. 3º Permanecerão válidos os registros profissionais de técnico de segurança do trabalho
emitidos pela Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT.

Art. 4º Os recursos interpostos em razão de indeferimento dos pedidos de registro pelas
unidades descentralizadas serão analisados pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho –
DSST, da SIT.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Ficam revogadas a Portaria SNT n.º 4, de 6 de fevereiro de 1992; a Portaria DNSST n.º
01, de 19 de maio de 1992; e a Portaria SSST n.º 13, de 20 de dezembro de 1995, que deu nova redação à Norma Regulamentadora – NR 27.
CARLOS LUPI

SINTEST

PREZADOS PREVENCIONISTAS,
Para que você possa VOTAR E PARTICIPAR contribuindo assim para O FORTALECIMENTO DA INSTITUIÇÃO, envio uma mensagem importante.
EM REUNIÃO DE DIRETORIA DO SINTEST/MG FOI DELIBERADO A TAXA DE ASSOCIAÇÃO QUE EM R$45,00 (QUARENTA E CINCO REAIS). (ANUAL)

Portanto prezados TST, entre no site www.sintestmg.org.br, link 2º via boleta ou filiação/recadastramento.

FAÇA A SUA ASSOCIAÇÃO, GERE OU PAGUE SUA BOLETA EM 2008.ASSIM VOCÊ IRÁ NOS AJUDAR A MUDAR OS RUMOS DE NOSSO SINTEST/MG.
PARTICIPE!! SOMENTE COM O SEU APOIO E MOBILIZAÇÃO FORTALECEREMOS NOSSA CATEGORIA E PROMOVEREMOS O CRESCIMENTO DA CLASSE TST!!
EXIJA DO SINTEST/MG SEU E-MAIL PERSONALIZADO!!!QUALQUER DÚVIDA, ESTOU A DISPOSIÇÃO.

CLÁUDIO KCAU
SECRETÁRIO GERAL DO SINTEST/MG
sestmg@yahoo.com.br
(31)9162-4050

18 outubro, 2008

O QUE É C.I.P.A.?

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)










A CIPA é uma equipe de trabalho
com o objetivo de colaborar na
melhoria das condições do trabalho
e na diminuição de acidentes na empresa.

EFEITOS DA GINÁSTICA LABORAL NOS NÍVEIS DE DISPOSIÇÃO

Este estudo tem por objetivo verificar o benefício de um Programa de Ginástica Laboral para sua
implantação diária durante as atividades de trabalho, junto aos usuários de computador do
Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico – IPAD, em
Recife-PE. À amostra, composta de 98 funcionários, foi aplicada uma série de exercícios de
alongamento, endurance muscular e relaxamento corporal, durante quatro meses, e, ao final do
período, os funcionários foram submetidos a um questionário, levando-se em consideração os
níveis de estresse e de disposição para o trabalho. A análise dos dados foi descrita por
distribuição de freqüência absoluta e relativa. Os resultados indicaram uma diminuição no nível de
estresse e um aumento na disposição para o trabalho.
Palavras-chave: lesões por esforços repetitivos, desconfortos musculoesqueléticos, ginástica
laboral.

INTRODUÇÃO
Desde a época artesanal, o homem implantou um processo de divisão de
trabalho, denominado de etapa manufatureira, visando o aumento da produção de
trabalho (SANDE, 1998).
No século XIX, a Revolução Industrial e Tecnológica introduziu um novo
ritmo de trabalho com a finalidade de suprir a competitividade do mercado
mundial. Essa nova estratégia gerou mecanização e automação do trabalho, e
tarefas que antes recaíam diretamente sobre a função humana passam agora do
homem para as máquinas tornando os sistemas de trabalho mais complexos. A
partir daí, foram exigidos dos trabalhadores movimentos repetitivos em ritmo
elevado, imposto pela velocidade da máquina, força excessiva, posturas nem
sempre adequadas às suas condições e longas jornadas de trabalho, dando início
ao aparecimento do aumento nos níveis de lesões músculo-esqueléticas
relacionadas ao trabalho (OLIVEIRA, 1991; ASSUNÇÃO & ROCHA, 1993).
Vários foram os fatores levantados para explicar as lesões músculoesqueléticas
no trabalho. Niosh (1998) sugeriu que as causas dessas lesões
seriam decorrentes tanto de fatores psicossociais (sobrecarga, trabalho), como
também ocupacionais (produtividade, aspectos biomecânicos, posturas de
trabalho, repetitividade de movimentos) e ainda de fatores individuais (força física
excessiva, falta de atividade física), que foram considerados requisitos primordiais
para o aparecimento de lesões no trabalho.
A princípio, as lesões do trabalho foram tratadas de modo conservador
através da reabilitação física, o que favorecia ao afastamento do trabalhador de
sua atividade e diminuía a produtividade da empresa, e o mesmo retornaria à
situação desencadeadora das lesões no ambiente de trabalho (WALSH &
COURY, 2002; MENDES & CASAROTTO, 1998).
Diante desses dados, formas de intervenção foram estudadas a fim de
eliminar ou reduzir os fatores de risco presentes no local de trabalho. Os projetos
ergonômicos foram uma das primeiras intervenções, com o objetivo de adequar
as ferramentas de trabalho de acordo com o perfil físico do trabalhador (KILBOM
et al, 1996; JONES et al, 2001; KELOTA et al, 2002). Os trabalhos de Green e
Briggs (1989) promoveram tanto mudanças no ambiente de trabalho quanto
treinamento dos trabalhadores para este ambiente, que foram importantes na
redução dos sintomas. Enquanto que os estudos de Maher (2000), Eriksen et al
(2002), e Karjalainen et al (2003) mostraram o uso de atividade física no trabalho
chamada Ginástica Laboral, adaptada às necessidades impostas pelo tipo de
trabalho, em breves períodos de tempo, visando incrementar o rendimento e a
disposição do profissional e a conscientização sobre a prática de ações
saudáveis. Já os trabalhos de Ong (1984) e Lee (1992), promoveram a
associação da Ginástica Laboral e mudanças ergonômicas.

Poucos foram os estudos que analisaram cada um desses recursos
separadamente no posto de trabalho, o que segundo Kilbom (1996) promove um
melhor controle da eficácia individual de cada recurso.
Diante da escassez de pesquisas que estudam apenas uma intervenção
terapêutica nos desconfortos musculoesqueléticos do trabalho, este estudo tem
por objetivo avaliar a eficácia da Ginástica Laboral isolada sob os níveis de
disposição no trabalho e tensão muscular em usuários de computador como
forma de subsídio para implantar essa intervenção na empresa.

MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa, de natureza quase-experimental, teve design de grupo
único, submetido à intervenção de um Programa de Ginástica Laboral (GL) do tipo
Compensatória, aplicando-se um questionário após a finalização do programa.
A amostra foi composta por 98 funcionários (46 homens, e 52 mulheres),
do Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e
Científico – IPAD, Recife-PE – nos setores da Assessoria Jurídica, CADES
(Centro de Apoio e Desenvolvimento e Políticas Sociais), CEUMA (Centro de
Desenvolvimento e Produção Urbanística e Meio Ambiente), CECAP (Centro de
Capacitação e Avaliação Profissional), CECOP (Centro de Comunicação e
Promoção de Eventos), CALLCENTER, DATACENTER (Centro de
Desenvolvimento de Tecnologia da Informação), SUFIN (Superintendência de

Gestão Financeira e Contábil), SUGEP (Superintendência de Gestão de
Pessoas), SULOG (Superintendência de Gestão de Logística) –, que foram
submetidos a um Programa de Ginástica Laboral.
A intervenção deu-se através de um programa de exercícios que visava a
diminuição do nível de estresse no ambiente de trabalho e o aumento da
disposição dos funcionários para o mesmo, melhorando, desta forma, a sua
qualidade de vida profissional.
O Programa de Ginástica Laboral do tipo Compensatória foi realizado
durante o horário de trabalho, e foi aplicado durante quatro meses, período de 18
de outubro de 2002 a 20 de fevereiro de 2003, nos seus dias úteis, totalizando 88
sessões de exercícios. Cada sessão de GL, composta de exercícios de
alongamento muscular, de endurance muscular e relaxamento corporal, durou
quinze minutos e foi direcionada aos grupos musculares mais requisitados
durante a atividade de digitação.
Durante as sessões foram enfatizados:
· Exercícios de alongamento – envolvendo os membros superiores
(ombros, cotovelos e punhos), a coluna vertebral (principalmente as regiões do
pescoço e lombar), e os membros inferiores (quadris, joelhos e tornozelos);
· Exercícios para endurance muscular – através de exercícios ativos
livres tanto para os membros superiores como para os inferiores;
· Relaxamento corporal – baseado em exercícios de alongamento
associados a exercícios respiratórios.
As sessões foram divididas de uma forma que não tornasse rotina para os
funcionários, assim, numa semana eram realizados três dias de alongamento
muscular e dois de exercícios para endurance, e na semana seguinte a seqüência
era invertida, tendo dois dias de alongamento muscular e três de exercícios de
endurance. O relaxamento corporal foi realizado todos os dias ao final das
sessões.
Após o período de quatro meses do Programa, os funcionários foram
submetidos a um questionário levando em consideração os níveis de estresse no
trabalho e de disposição para o mesmo, antes e após a atividade do programa,
durante os dias 24 a 28 de fevereiro e 13 e 14 de março de 2003.
5
A análise dos dados foi descrita por distribuição de freqüência absoluta e
relativa.
RESULTADOS
Foi observado que o nível de disposição para o trabalho aumentou,
notando-se que houve uma diminuição de vinte e nove funcionários indispostos
(30%) para seis (6%), e, ainda, um aumento de sessenta e nove funcionários
dispostos (70%) para oitenta e cinco (87%), que fizeram parte dos quatro meses
do Programa de Ginástica Laboral (Figuras 1 e 2).
As figuras 3 e 4 mostram que os níveis de estresse no trabalho diminuíram,
ou seja, o nível classificado como muito tenso diminuiu de 15% (quinze

DISCUSSÃO
As atividades cotidianas do trabalho podem afetar a qualidade de vida dos
trabalhadores, momentânea e definitivamente (COURY & RODGHER, 1997).
Putz-Andersson (1988) sugeriu que um dos fatores importantes para o
aparecimento de desconfortos músculo-esqueléticos foi à rápida introdução do
uso de microcomputadores, sem que as condições de trabalho fossem adequadas
ao trabalhador, proporcionando tanto estresse físico através de sustentação de
posições de músculos e articulações extremas, quanto estresse emocional,
através da necessidade do aumento da produtividade no trabalho (PINTO, 1997).
Vários foram os estudos que utilizaram ferramentas para melhorar a
qualidade de vida do trabalhador no posto de trabalho, dentre eles:
enriquecimento de tarefas, redesenho do posto de trabalho e prática de Ginástica
Laboral (RODGHER et al, 1996).

Os resultados encontrados neste estudo mostraram que o Programa de
Ginástica Laboral aumentou a disposição para o trabalho quando comparado
antes da intervenção, os quais concordam com os encontrados em Stein (2001).
A repetitividade do trabalho proporciona cansaço que, sem um tempo de
repouso adequado, pode evoluir para desconforto mais intenso e ir progredindo
para dor acentuada, fadiga e tensão muscular (MENDES & CASAROTTO, 1998;
HALES et al, 1994). O estudo mostrou que o incremento da Ginástica Laboral em
usuários de computador promoveu redução das dores musculares generalizadas
apresentadas por esses trabalhadores quando comparado antes da sua
aplicação. Esses dados concordam com os dados encontrados por Eriksen et al
(2002), no entanto discordam dos trabalhos de Silverstein et al (1988) e Thomas
et al (1993). As razões para essas discrepâncias podem dever-se ao fato de que
este estudo foi realizado em um espaço de tempo curto (quatro meses), onde
essas melhorias seriam ocasionadas apenas de maneira mais aguda,
necessitando de estudos com um prazo maior de tempo para elucidar esse ponto.
O resultado da Ginástica Laboral sobre os efeitos na tensão muscular
mostrou uma redução nos níveis classificados como muito tenso e tenso,
sugerindo que a atividade física parece proporcionar relaxamento muscular, o que
diminui os níveis de tensão no trabalho. Vale a pena salientar que a classificação
dos níveis de tensão não é muito clara, e, como os dados foram obtidos através
de questionários, pode não torná-los tão fidedigno, devido ao grande grau de
subjetividade, necessitando de mais pesquisas, principalmente com o uso de
dispositivos mais diretos que possam quantificar com mais exatidão os níveis de
tensão muscular.

CONCLUSÃO

A Ginástica Laboral, neste estudo, mostrou ser efetiva na redução das
dores musculares e no aumento da disposição do trabalho. Porém, são
necessários estudos mais específicos, que requeira um tempo de intervenção
maior para sua elaboração, quanto à localização da dor e estudos biomecânicos
com associação de Eletromiografia para ilustrar com maior fidedignidade os
achados encontrados, visto que existe uma grande subjetividade das respostas
quando se utiliza questionário, tornando as variáveis muito complexas e não
podendo ser elucidadas apenas com o uso deste recurso.

17 outubro, 2008

Programa de Exercícios


PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL




O que é Ginástica Laboral?:

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.
É a combinação de algumas atividades físicas que tem como característica comum, melhorar sob o aspecto fisiológico, a condição física do indivíduo em seu trabalho; emprega exercícios de fácil execução que são realizados no próprio local de trabalho que contribuirão para um melhor condicionamento e desempenho físico, concentração e um melhor posicionamento frente aos postos de trabalho.
"A ginástica laboral atua de forma preventiva e terapêutica, não levando o trabalhador ao cansaço". O público-alvo abrange desde executivos, gerentes e diretores, até os funcionários administrativos e de produção.

Histórico:
A Ginástica Laboral não é uma atividade física recente. Há relatos deste tipo de atividade desde 1925, na Polônia, onde é chamada de Ginástica de Pausa e destinada a operários. Neste mesmo período pesquisas foram realizadas na Bulgária, Alemanha Oriental e na Holanda. Na Rússia 150 mil empresas, envolvendo 5 milhões de funcionários praticavam e ainda praticam a Ginástica de Pausa, adaptada a cada cargo (CAÑETE apud POLITO et. al, 2002).
Apesar de ter surgido na Polônia, o seu desenvolvimento se deu em 1928 no Japão e perdura até os dias de hoje. Segundo CAÑETE (1996 apud POLITO et. al, 2002), esta pratica foi difundida por todo o país, após a Segunda Guerra Mundial e, atualmente, um terço dos trabalhadores exercitam-se diariamente, tendo obtido como resultados, em 1960, a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria do bem estar geral dos trabalhadores.
A transmissão do programa da Rádio Taissô por pessoas especializadas, que consiste em um tipo de ginástica rítmica, com exercícios específicos, acompanhados por música própria, foi o responsável pela grande propagação da "Ginástica Laboral" no Japão. O programa é acompanhado não só da orientação de exercícios, como também é acompanhado de palestras de curta duração sobre assuntos relativos à saúde do trabalhador e a produtividade.
No Brasil, mais especificamente, nos estados São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul a Federação da Rádio Taissô coordena mais de 5 mil praticantes da Ginástica laboral que chegou ao país através de executivos nipônicos em 1969, nos estaleiros Ishikvajima.
Em 1973, houve uma experiência pioneira no país baseada em proposta elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo Hamburgo - RS. Essa proposta, oriunda de uma experiência pioneira, foi pautada em exercícios fundamentados em análise biomecânica com objetivo de relaxamento da musculatura agônica pela contração das antagônicas, dada a exigência funcional unilateral. Para este tipo de programa de exercícios físicos intitulou-se de "Educação Física Compensatória e Recreação". Sua finalidade era esclarecer e nortear a criação de centro de educação física junto às empresas.
Após cinco anos, a mesma Federação juntamente com o SESI, adotaram o mesmo programa diferençando-o do anterior de "Ginástica Laboral Compensatória", visando aprofundar estudos nesta área ainda em caráter experimental, para combater a chamada doença dos digitadores (tenosinovite). Pois foi a primeira doença reconhecida legalmente em 1987, portaria n° 4602 do Ministério da Previdência e Assistência Social, como doença profissional. (SATO apud MONTEIRO apud POLITO, 2002). Como o objetivo do estudo realizado pela Federação e o SESI, serem apenas de estudo, e a mentalidade da época não favorecia a implantação deste tipo de trabalho, assim como resultados que dessem base para a implementação do programa em outras empresas, levando a "Ginástica Laboral" a entrar no esquecimento por um longo período.
Começa a ser resgatada na década de 80 e na década seguinte, ressurgindo atualmente como "febre" nas empresas no combate do stress e das lesões do trabalho.


Objetivos da Ginástica Laboral:
O objetivo da GL (Ginástica Laboral) é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:
- Trabalham a reeducação postural,- Aliviam o estresse,- Diminuam o sedentarismo;- Aumentam o ânimo para o trabalho;- Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;- Aumentam a integração social;- Melhoram o desempenho profissional;- Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;- Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).- Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.

A quem se dirige:
A Ginástica Laboral é mais uma ferramenta disponível dentro da ergonomia desenvolvida em uma empresa, no sentido de prevenir as doenças ocupacionais, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos funcionários.
O Programa de Ginástica Laboral permite colaborar e orientar as pessoas, para viverem melhor exercendo seu papel no setor em que estão inseridas, em parceria com a Atividade Física Orientada, ou seja, cada profissional dentro da empresa, independente de sua posição hierárquica ou função exercida, pode analisar e reavaliar seu modo de pensar, agir, organizar seu tempo e espaço, prevenindo os grandes vilões que causam males a saúde, os quais chamamos de estresse.

Como se desenvolve a sessão:
Atividades de curta duração (10-15 minutos);
Atividades de pouca exigência física (Ex: alongamentos, relaxamento, recreação e consciência corporal no ambiente de trabalho);
Atividades desenvolvidas no próprio local de atividades do funcionário.
Essas Atividades podem ser divididas basicamente em:
Ginástica Preparatória ou de Aquecimento: realizada antes de iniciar o trabalho. São executadas para preparar as estruturas que serão solicitadas durante as tarefas dentro da empresa.
Compensatória ou de Pausa: são atividades realizadas em pequenos intervalos durante o expediente. Elas têem o objetivo de compensar as estruturas que estão sendo utilizadas no processo produtivo, diminuindo as tensões do trabalho repetitivo, posturas erradas, proporcionando ao indivíduo condições de perceber seu corpo, suas condições físicas e psicológicas.
Ginástica de Relaxamento ou Final de Expediente: como o próprio nome já sugere, são atividades realizadas ao término das atividades do funcionário dentro da empresa. Seu objetivo maior é aliviar a sensação de cansaço e tensão muscular, e proporcionar uma integração social no ambiente de trabalho.


Benefícios:
Para Empresa
Redução do índice de absenteísmo
Maior proteção legal
Aumento dos lucros
Diminuição dos acidentes de trabalho, com prevenção de doenças profissionais
Reflexão na capacidade de produção / produtividade
Integração dos trabalhadores
Baixo custo de implantação do programa
Funcionamento da ação como política de RH
Acompanhamento do médico da empresa ou RH
Reduzir acidentes de trabalho e ou afastamento do trabalhador da empresa

Para o trabalhador
Fisiológicos
Prevenir a D.O.R.T. / L.E.R.
Prevenir lesões
Diminuir tensões generalizadas e relaxar
Amenizar fadiga muscular e emocional
Prevenir o stress
Melhorar a postura
Melhorar a condição do estado de saúde geral
Psicológicos
Reforçar a auto estima
Aumento da capacidade de concentração no ambiente de trabalho
Conquista do momento destinado a ele
Valorização do funcionário ( homem / profissional )
Sociais
Melhorar o relacionamento interpessoal
Melhorar a comunicação interna
Participação ativa nas palestras debates e dinâmica de grupo


Características da atividade:
A ginástica na empresa é uma atividade física que tem particularidades adaptadas as condições pertinentes ao meio ambiente de trabalho:
A atividade será executada de 2 ( duas ) a 5 ( cinco ) vezes por semana, uma vez ao dia, no horário pré estabelecido : manha , tarde ou noite
As séries são dirigidas pelos professores ou monitores no local de trabalho
A duração da aula oscila entre 8 ( oito ) e 12 ( doze ) minutos.
Os movimentos poderão ser executados em pé, sentado ou deitado não necessitando de roupas especificas nem local pré destinado.
Pode-se utilizar como recurso materiais como: bolinhas, bambolês, bastões, balões de ar, cordas, cadeiras, música, entre outros.

PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS TRABALHOS EM ALTURA

OBJETIVO:
PASSAR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM TRABALHO EM ALTURA
O QUE DIZ A LEI
SEGUNDO A LEI, A CULPA ESTÁ FUNDAMENTADA NA TEORIA DA
PREVISIBILIDADE.
PREVISIBILIDADE É A POSSIBILIDADE DE SE PREVER UM FATO.
DIZ-SE HAVER PREVISIBILIDADE QUANDO O INDIVÍDUO, NAS
CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE ENCONTRAVA, PODIA CONSIDERADO COMO
POSSÍVEL A CONSEQÜÊNCIA DE SUA AÇÃO.
ASSIM SENDO, AO TRABALHADOR, SÓ É DEVIDA A CULPA QUANDO O
ACIDENTE FOR CAUSADO POR ERRO PROFISSIONAL, O QUE DETERMINA A SUA
IMPERÍCIA.
OS ERROS DE OMISSÃO E NEGLIGENCIA DEVEM SER ATRIBUÍDOS AOS QUE
TÊM O PODER DA DECISÃO.
O DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE ENGENHARIA TRAZEM CONSIGO
DANOS CONSIDERÁVEIS À PRODUÇÃO DA EMPRESA.
A LEI 8213 - CUSTEIO E BENEFÍCIOS - À PARTIR DE SUA APROVAÇÃO
CONSIDERA O DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS DE SEGURANÇA COMO CONTRAVENCAO
PENAL.
O QUE DIZ A NORMA (LEI 6514, PORTARIA 3214)
OS PROFISSIONAIS DO SESMT DEVERÃO APLICAR TODO CONHECIMENTO
DE ENGENHARIA, DE MODO A REDUZIR ATÉ ELIMINAR OS RISCOS EXISTENTES
NO LOCAL DE TRABALHO, E DETERMINAR, QUANDO ESGOTADOS TODOS OS
MEIOS CONHECIDOS PARA A ELIMINAÇÃO DO RISCO E ESTE PERSISTIR, MESMO
QUE REDUZIDO, A UTILIZAÇÃO DE EPI’S.
Prevenção de quedas

Em virtude do que diz a Lei, devemos em primeiro lugar utilizar todo
conhecimento para eliminar os risco de acidentes, fazendo uso dos
equipamentos de proteção coletiva (EPC). Não sendo possível, lançamos mão
do EPI.
Por isso não basta darmos somente o cinto de segurança para o
funcionário, devemos assegurar que independente do uso do cinto de
segurança ele estará seguro, uma vez que é previsível que o funcionário não
use o cinto de segurança na execução do serviço.
A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA DEVE ATENDER A
UMA SEQÜÊNCIA, PARA OS DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS,
1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: TRANSFERIR O QUE
FOR POSSÍVEL A FIM DE QUE O SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO
SOLO, ELIMINADO O RISCO. - EX.: PEÇAS PRÉ-MONTADAS.
2- IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA OBRA. - EX.: COLOCAÇÃO DE
GUARDA-CORPO.
3- LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL, DEVE-SE RECORRER
A PROTEÇÕES QUE A LIMITEM. - EX.: REDES DE PROTEÇÃO.
4- PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃO FOR POSSÍVEL A ADOÇÃO DE MEDIDAS
QUE REDUZAM O TEMPO DE EXPOSIÇÃO, IMPEÇAM OU LIMITEM A
QUEDA DE PESSOAS, DEVE-SE RECORRER A EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. - EX.: CINTO DE SEGURANÇA.
OBS.: PARA TRABALHOS NORMAIS, ESTA TÉCNICA DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL DEVE FICAR LIMITADA A TAREFAS DE CURTA DURAÇÃO.
NO ENTANTO, DEVE-SE UTILIZAR A PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUANDO O
RISCO TOTAL DAS OPERAÇÕES DE COLOCAÇÃO E/OU DESMONTAGEM
DA PROTEÇÃO COLETIVA FOR SUPERIOR AO USO DA CITADA
PROTEÇÃO COLETIVA.
IMPORTANTE:
SEMPRE QUE POSSÍVEL COMBINAR DUAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO,
ALCANÇADO 100% DE PROTEÇÃO.

FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DAS
TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS
1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃO DO
SERVIÇO;
2- NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE OPERÁRIOS QUE
TRABALHARÃO NO SERVIÇO;
3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃO FEITO COM
FRENQUENCIA OU OS EQUIPAMENTOS PODEM SER USADOS EM OUTROS
SERVIÇOS;
4- CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A PROTEÇÃO E QUANTO
DE PROTEÇÃO EFICAZ ELA OFERECE;
5- PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃO AUMENTA A PRODUTIVIDADE DOS
TRABALHADORES;
6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA COLOCAÇÃO DA
PROTEÇÃO E NÃO HA INTERFERÊNCIA.
OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE
QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA
􀃌 REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE;
􀃌 PLATAFORMA PROVISÓRIA E BANDEJA DE PROTEÇÃO;
􀃌 TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA;
􀃌 GUARDA-CORPO;
􀃌 PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES;
􀃌 CADEIRA SUSPENSA;
􀃌 ANDAIME SUSPENSO;
􀃌 ELEVADORES DE PESSOAL.

PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA
NO RAMO DE MONTAGENS INDUSTRIAIS NA CONSTRUÇÃO
CIVIL, A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES DO TRABALHO SE
DEVE A QUEDAS DE ALTURAS ELEVADAS.


PRINCIPAIS CAUSAS DAS
• Perda de equilíbrio do
trabalhador à beira do
espaço, sem proteção.
(Escorregão, passo em falso etc.)
• Falta de proteção
Prevenção de quedas
TST ALEXANDRE ROGERIO ROQUE -5-
TST Alexandre R. Roque
• Falha de uma instalação ou de
um dispositivo de proteção.
(Quebra de suporte ou ruptura
de cabo de aço)
• Método impróprio detrabalho
• Trabalhador não apto
ao trabalho em altura(Problemas de Saúde)
• Contato acidental com condutor ou massa sob tensão elétrica


ALGUMAS OPERAÇÕES E AS PREVENÇÕES NECESSÁRIAS

􀃌 MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DA COBERTURA: TRABALHOS
NO PLANO HORIZONTAL.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS
RETRÁTIL, PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES.
􀃌 MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DE FECHAMENTO LATERAL:
TRABALHO NO PLANO VERTICAL.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO DE AÇO GUIA, TRAVAQUEDAS
RETRÁTIL.
􀃌 MONTAGEM DE ANDAIME E ACESSO EM ALTURA POR ANDAIME.
EPC’S RECOMENDADOS: TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL.
􀃌 OPERAÇÕES DE FORMA, ARMAÇÃO, CONCRETAGEM E DESFORMA DE
LAJES.
EPC’S RECOMENDADOS: REDE DE PROTEÇÃO, CABO GUIA, GUARDA CORPO E
PLATAFORMA PROVISÓRIA.
􀃌 MONTAGEM DE TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS, ELÉTRICAS E PNEUMÁTICAS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL E
PLATAFORMA PROVISÓRIA.
􀃌 MONTAGEM DE CHAMINÉS.
EPC’S RECOMENDADOS: PRANCHAS ANTIDERRAPANTES, PLATAFORMA
PROVISÓRIA, CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL.
􀃌 MONTAGEM DE DUTOS DE VENTILAÇÃO.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL,
PLATAFORMA PROVISÓRIA.
􀃌 MONTAGEM DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS E GUARDACORPO.
􀃌 MONTAGEM DE MONOVIA E PONTE ROLANTE.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL.
􀃌 PINTURA DE ESTRUTURAS E TELHADOS.
EPC’S RECOMENDADOS: CABO DE AÇO GUIA, TRAVA-QUEDAS RETRÁTIL,
PLATAFORMA PROVISÓRIA.

CHEK LIST DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM
ALTURA
I- REALIZAR INSPEÇÃO NO LOCAL DO SERVIÇO ANTES DO INÍCIO DA
OBRA, A FIM DE SE REALIZAR LEVANTAMENTO DOS RISCOS
EXISTENTES.
II- REALIZAR UM MICRO-PLANEJAMENTO DO SERVIÇO A SER
EXECUTADO.
III- INSPECIONAR OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, VERIFICANDO SE
ESTÃO EM BOM ESTADO, SE OFERECEM RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS A
QUE SERÃO SUBMETIDOS. NUNCA IMPROVISAR DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO
IV- PREPARAR E MONTAR TODO EQUIPAMENTO NECESSÁRIO PARA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
V- VERIFICAR SE TODO PESSOAL ENVOLVIDO ESTÁ APTO AO SERVIÇO.
VI- ISOLAR E SINALIZAR TODA A ÁREA SOB O SERVIÇO. A ÁREA A SER
ISOLADA DEVERÁ SER SEMPRE MAIOR QUE A PROJEÇÃO DA SOMBRA
DA ÁREA DO SERVIÇO.
VII- QUANDO A EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO ESPECIFÍCO E DE POUCA
DURAÇÃO EXIGE A RETIRADA DE UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA,
MEDIDAS SUPLEMENTARES DE SEGURANÇA DEVEM SER TOMADAS.
TODO DISPOSITIVO RETIRADO DEVERÁ SER RECOLOCADO NO FIM DA
EXECUÇÃO DO SERVIÇO
VIII- OS OPERÁRIOS DEVERÃO POSSUIR PORTA-FERRAMENTAS E/OU
AMARRAR AO CINTO OU PUNHO AS FERRAMENTAS DE PEQUENO
PORTE.
IX- É PROIBIDA A REALIZAÇÃO DE OUTRO TRABALHO SIMULTÂNEO AO
TRABALHO EM ALTURA. SE NECESSÁRIA A EXECUÇÃO DESTE SERVIÇO,
O TRABALHO EM ALTURA DEVE SER PARALISADO.


X- SEMPRE QUE HOUVEREM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AÉREAS NAS
PROXIMIDADES DO SERVIÇO, É NECESSÁRIA A INSTALAÇÃO DE
PROTEÇÃO (BARREIRAS) QUE EVITE O CONTATO ACIDENTAL.
XI- A EXECUÇÃO DE TRABALHOS ACIMA E NA MESMA DIREÇÃO DE PONTA
TUBOS E DE FERROS VERTICAIS DESPROTEGIDOS DEVE SER EVITADA.
QUANDO ISSO NÃO FOR POSSÍVEL, TAIS PONTAS DEVEM SER
PROTEGIDAS.
XII- ANTES DO INICIO DO SERVIÇO, O DEPTO DE SEGURANÇA DEVERÁ SER
COMUNICADO, A FIM DE TOMAR TODAS AS PROVIDÊNCIAS
NECESSÁRIAS QUANTO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES, BEM COMO,
QUANDO ACHAR NECESSÁRIO, PROMOVER PALESTRA À EQUIPE QUE
REALIZARÁ O SERVIÇO, NO SENTIDO DE ORIENTÁ-LA QUANTO ÀS
MEDIDAS DE SEGURANÇA.
XIII- O IÇAMENTO DE MATERIAIS PESADOS DEVERÁ SER FEITO SOMENTE
COM O USO DE TALHAS AMARRADAS NA ESTRUTURA DO PRÉDIO.
NUNCA NO ANDAIME OU TUBULAÇÕES.
XIV- INSPECIONAR E VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO,
COMO: PESO MÁXIMO PERMITIDO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BEM
COMO OS CABO DE AÇO E CORDAS.
XV- O TRABALHO SOBRE MÁQUINAS EM MOVIMENTO DEVE SER EVITADO.
QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL, TOMAR MEDIDAS COMPLEMENTARES DE
SEGURANÇA, PREVENINDO O RISCO DE PRENSAMENTO DOS
OPERÁRIOS.
XVI- TODO CUIDADO DEVE SER TOMADO PARA EVITAR A QUEDA, SOBRE
TRABALHADORES E MAQUINAS OU EQUIPAMENTOS EM NÍVEIS
INFERIORES, DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS TAIS COMO:
MARTELO, FURADEIRA, LIXADEIRA , ETC.

30 bobagens ditas por candidatos em entrevistas de emprego

Um candidato recusou o emprego porque achou o salário alto. Outro disse que não se levantaria da cadeira até ser contratado...foi retirado pelos seguranças. Um terceiro desafiou o entrevistador para uma queda de braço. Piada? Nada disso: são histórias verdadeiras (e absurdas) que conteceram durante entrevistas de emprego. Nem é preciso dizer que nenhum deles conseguiu a vaga, né? Veja, abaixo, por que. 1. O candidato desculpou-se abruptamente e saiu. Voltou alguns minutos depois usando uma peruca.2. Pediu para ver o currículo do entrevistador para checar se ele era qualificado para julgá-lo.3. Levou seu cão boxer à entrevista.4. O entrevistador perguntou: "Onde você se vê dentro de cinco anos?" A resposta: "No seu lugar".5. Para mostrar qualificação, o candidato disse que ao começar o trabalho provaria que a gerência toda da companhia era formada por incompetentes.6. No fim da entrevista, retirou uma câmera Polaroid do bolso e tirou uma foto do entrevistador. Disse que havia feito fotos de todos os que o entrevistaram.7. Disse que se conseguisse o emprego tatuaria o logotipo da empresa no braço para mostrar lealdade.8. Sem dizer uma palavra, o candidato levantou-se no meio da entrevista e caiu fora.9. Disse que não tinha almoçado e perguntou se poderia comer um hambúrguer que trazia na pasta.10. O candidato não só mascava chiclete, como fazia bolas.11. Manteve o walkman nos ouvidos durante toda a entrevista.12. Interrompeu a conversa e ligou para o analista para pedir um conselho sobre como responder determinada questão.13. Disse que não estava interessado porque o salário era muito alto.14. Quando o entrevistador atendeu ao telefone, o candidato sacou uma Penthouse da pasta e ficou olhando as fotos; parou um longo tempo no pôster central.15. Durante a entrevista um alarme de pulso soou, o candidato se desculpou e disse que tinha de sair para uma outra entrevista.16. O candidato disse que não sairia da cadeira até ser contratado. Foi preciso chamar a segurança.17. Quando perguntado se tinha passatempos, levantou e começou a dançar tango com uma parceira imaginária.18. Tirou um videogame portátil da pasta e desafiou o entrevistador para um pinball.19. Começou a pular no tapete e disse que o entrevistador deveria ser muito importante para ter um tapete tão grosso.20. Perguntou quem era a garota encantadora no porta-retratos. Quando o entrevistador disse que era sua mulher o candidato perguntou se ela estava em casa e qual era o telefone. Foi retirado pela polícia.21. O telefone do candidato tocou no meio da entrevista. Era sua mulher. Ele pergunta: "que companhia? quando eu começo? qual o salário?" O entrevistador disse que supunha que a entrevista não lhe interessava mais. O candidato respondeu: "lógico que interessa, vou para a empresa que pagar mais". Era um truque para elevar a oferta.22. O candidato perguntou se o fato de o entrevistador não estar de terno tornava a oferta de emprego menos formal.23. Desafiou o entrevistador para uma queda de braço.24. O candidato disse que na verdade não queria trabalhar, mas que o seguro desemprego pediu uma prova de que ele estava procurando um trabalho.25. Perguntou se podia consumir cocaína antes de começar a entrevista.26. O pretendente à vaga chegou usando apenas um sapato. Disse que o outro fora roubado no ônibus.27. A bolsa da candidata abriu durante a entrevista e de dentro saltou uma calcinha, além de dois potes de maquiagem e um vidro de perfume.28. Chegou na entrevista de mobilete e estacionou na recepção. Disse que não queria ser roubado e por isso precisava de um lugar coberto para deixar a mobilete.29. Retirou o sapato e a meia do pé direito e colocou talco nos dedos. Disse que precisava fazer aquilo quatro vezes ao dia e que estava na hora.30. Assoviou o tempo todo enquanto o entrevistador falava.

Dicas para encontrar um novo emprego

Você está pronto para procurar um novo emprego? Para começar da melhor forma, é preciso estar consciente de que oferecer seu talento e suas habilidades para uma empresa é totalmente natural e comum. Emprego não é favor, é troca de serviço por dinheiro. A verdade é que assim como nós precisamos de emprego, os empregadores também necessitam do capital humano para concretizar seus negócios.
Esse é um dos maiores problemas sentidos em alguns profissionais: a falta de confiança, a baixa estima. Eles procuram emprego como se estivessem rebaixados, derrotados, com uma atitude negativa que somente irá atrapalhar no momento da procura. Se você está em busca de uma nova colocação, deve ter confiança em si mesmo e em suas habilidades. Depois, o próximo passo é demonstrar essa confiança para o empregador.
Para ajudar você a conseguir sucesso nessa fase difícil, preparamos algumas dicas e selecionamos alguns meios mais práticos para encontrar emprego. Confira!
1. Foco. Determine bem seu objetivo profissional, pois não adianta dar tiro para todos os lados. Depois de ter um alvo, fica mais fácil definir quais passos deverão ser dados para atingi-lo.
2. Pesquise bastante a área em questão, pois assim você poderá se preparar melhor para enfrentar o mercado.
3. Atualize-se. Nessas horas, a falta de dinheiro não pode ser um empecilho. Procure ler bastante, fazer cursos gratuitos oferecidos pelo SEBRAE, SENAC e por alguns sites.
4. Mantenha o bom humor. É difícil manter o bom humor enquanto as contas chegam e você não sabe como pagar. Porém, se você se tornar uma pessoa "reclamona", pessimista, que sempre está de mal com a vida, ficará mais difícil conseguir boas oportunidades.
5. Encare a busca como um trabalho. Imagine que você está empregado e se dedicando a atingir uma meta para a empresa. Assim, você terá disciplina.
6. Não se afaste dos amigos. Pode parecer que sair para encontrar os amigos não irá ajudar em nada nessa situação. Mas isso não é verdade. Além de manter sua mente arejada e sua estima alta, o contato com os amigos abrirá horizontes e fará com que você seja sempre lembrado (principalmente, se mantiver o bom humor) como alguém que precisa e MERECE uma nova colocação. Manter a rede de contatos é fundamental nesse momento.
7. Aprenda com os fracassos. Diante de uma exclusão no processo seletivo ou de um "não" recebido de um possível contratante, é possível e necessário que você tenha uma atitude proveitosa: detectar aonde errou e aprender para as próximas oportunidades.
8. Confie sempre em você. Se você não confiar, como fará com que os outros acreditem que você é a pessoa ideal para a função? O seu currículo sozinho não irá definir sua contratação, mas sim o fato de você saber se vender.
9. Não se desespere. Não é porque você está desempregado que tem que aceitar qualquer coisa. Enquanto procura uma colocação, faça trabalhos temporários e tenha tranquilidade para escolher bem a atividade definitiva.
10. Não desperdice as oportunidades. Antes de recusar uma colocação, vá à entrevista e descubra quais as funções que irá realizar e o que a empresa tem a lhe oferecer. Você pode se enganar em relação a uma vaga. Vale a pena conferir de perto para não se arrepender depois.




Entrevista de emprego é como o primeiro encontroAnsiedade, frio na barriga...veja o que mais há em comum nas duas situações
Por Clarissa Janini
Sempre que pensamos em amor, romance, paixão, primeiro encontro temos sensações bem características, como friozinho na barriga, nervosismo, ansiedade, insegurança. Reações que podem muito bem ser aplicadas em outras circunstâncias da vida e que normalmente achamos que não têm nada em comum entre si. De acordo com artigo publicado no site Monster.com, um encontro amoroso às escuras pode ser equivalente à primeira entrevista de emprego de um candidato. Veja abaixo um comparativo das duas situações com comentários do consultor Luis Felipe Cortoni.
Considere que Patrícia irá participar de uma entrevista de emprego e Rafael tem um encontro marcado com uma pessoa desconhecida.
Pré-entrevista e devaneios sobre o primeiro encontro
Rafael: "Preciso de alguém em minha vida, qualquer companhia calorosa".
Patrícia: "Necessito desesperadamente de um emprego, o primeiro que me aparecer".
Situações de desespero em ambos os casos são comuns, mas evite focar no resultado. Mire, sim, nos aspectos positivos da experiência que irá passar. E "seja sempre você mesmo, não importa a situação", afirma Cortoni.
O encontro: primeiras impressões e química
Rafael sente uma forte ligação com sua companhia: "ela é exatamente o que estive procurando".
Já Patrícia não tem um bom pressentimento sobre o entrevistador, que é frio e distante.
As primeiras impressões sobre alguém são feitas nos 10 segundos iniciais do encontro. Química e opinião sobre o outro são formadas a partir da linguagem corporal e aparência. Para contornar a situação de Patrícia, o consultor recomenda aliviar a tensão controlando e diminuindo o ritmo da conversa.
Conhecendo-se aos poucos
Rafael presta atenção na conversa cuidadosamente com o intuito de confirmar suas primeiras impressões.
Patrícia sente que o rumo da entrevista muda positivamente ao citar experiências de sucesso na carreira para o entrevistador.
Primeira impressão nem sempre é a que fica, como no caso de Patrícia. Saber conduzir de forma equilibrada a conversa pode mudar o jogo a seu favor. "O candidato precisa reconhecer qual a demanda em relação ao formato da entrevista e se adaptar a ela".
Experiências passadas
Rafael fica conhecendo melhor sua companhia quando ela conta episódios de sua vida.
Patrícia conta casos específicos de seus trabalhos anteriores, o que faz com que o entrevistador perceba detalhes similares com o cargo pretendido.
Histórias peculiares são como uma prova de que você esteve lá e realizou tudo o que disse. Mas cuidado, assim como num primeiro encontro é totalmente desaconselhável falar de relacionamentos passados, Cortoni afirma que você deve apenas revelar o que é pertinente ao molde da entrevista, sem se prolongar em assuntos que pouco interessam.
Sinais de risco
Rafael se impressiona ao ouvir sua parceira falar mal do ex-namorado.
Patrícia deixou o antigo emprego por causa do chefe, mas evita dizer algo negativo sobre ele.
Em ambos os casos, é melhor não maldizer relações passadas. Já se você foi demitido por causa de mau relacionamento com os superiores, é melhor ser ético e arcar com as conseqüências dizendo a verdade, acredita o consultor.
Conhecendo os familiares
Rafael está empolgado para apresentar sua nova namorada à família.
O entrevistador leva Patrícia para um tour na empresa e a apresenta para seus colegas em potencial.
Conhecer outras pessoas é a próxima etapa de qualquer relação. Lembre-se de não subestimar a opinião de terceiros sobre você.
A competição
Rafael compara sua nova companheira a outras mulheres que já conhece.
Patrícia é avisada de que existem outros cinco candidatos para a mesma vaga e começa a entrar em pânico, imaginando que as outras pessoas são mais qualificadas do que ela.
É um erro sofrer por se comparar aos outros. Acredite em suas qualidade e potenciais, pois você é único. E não queira saber mais detalhes sobre os outros candidatos. "Você deve focar no seu desempenho e não no dos demais", afirma Cortoni.
A espera
Rafael avisa sua parceira de que irá ligar para marcarem um próximo encontro.
O entrevistador diz a Patrícia que a decisão sobre a contratação será feita em uma semana.
O momento da espera é talvez o mais difícil de se enfrentar em todo o processo. Todavia, não fique parado esperando a ligação e continue a procurar outras oportunidades. "É melhor ter a angústia da escolha do que a de ser ou não escolhido".
O comprometimento
Rafael está empenhado em dar continuidade ao relacionamento. Só o tempo dirá se seus planos se concretizarão ou não.
Patrícia espera ansiosamente e após duas semanas finalmente é requisitada para a vaga e aceita.
Assim como um primeiro encontro pode não acabar em namoro, uma entrevista de emprego nem sempre resulta na contratação. Às vezes, simplesmente não dá certo, por qualquer razão. Quando isso acontecer, olhe para frente. Sempre haverá outros encontros e entrevistas por vir.




















Torne seu currículo mais efetivoFaça de seu CV um belo cartão de visita
Por Gisèle de Oliveira
O currículo não é um documento estático, no qual só devemos mexer quando saímos de um emprego e precisamos acrescentar mais uma experiência profissional a ele. Muito pelo contrário, o CV deve ser dinâmico e personalizado, seguindo as exigências das empresas e do mercado.
Cartão de visita de qualquer profissional, ele deve priorizar informações relevantes para cada posição pretendida e não apenas trazer uma lista de experiências anteriores. Se você está tendo dificuldades em conseguir um novo emprego, dê uma boa olhada em seu currículo e confira as dicas comentadas que a consultora do Senac e da Interação Desenvolvimento Humano e Organizacional, Creusa Quirino da Silva, e a gerente geral de Recursos Humanos da Siemens, Sylmara Piedade Requena, deram para torná-lo mais atrativo e efetivo. São pequenas mudanças que poderão fazer uma grande diferença na hora da seleção para uma vaga.
Tamanho:- O ideal são duas folhas, no máximo.
"Nada que tenha folhas e folhas. O currículo tem que ter um resumo de seus dados pessoais, formação, experiência profissional, que denote se existe mobilidade para morar em outras cidades ou países, idiomas que domina, foco para a posição que busca, competências mais expressivas", diz Sylmara.
Quando atualizar o CV:- Toda vez que assumir outra responsabilidade hierárquica ou desafios distintos, com projetos diferenciados.- Quando for necessário adequá-lo ao perfil de uma vaga.
"O currículo é algo dinâmico, vivo e que deve traduzir sua experiência passada até a presente. Deve ser permanentemente atualizado, sempre que necessário", afirma a gerente geral de RH da Siemens.
Dados pessoais:- Devem vir logo no início do currículo, com nome, endereço, telefone e e-mail. - Evitar colocar número de documentos, raça, religião, filiação partidária.
"O selecionador precisa saber como e onde encontrar o candidato. Muitas vezes as pessoas só colocam telefone e endereço no final do currículo e isso é desaconselhável. Número de documentos e religião, por exemplo, são informações desnecessárias, pois não têm a ver com as competências requeridas", esclarece Creusa.
Objetivo:- Colocar o cargo pretendido. Ex.: gerente de recursos humanos, gerente de vendas, etc.
"A nomenclatura para um cargo é muito variável, muda de empresa para empresa. Então, é indicado que o profissional mude o nome do cargo pretendido para se adequar aquele que está se candidatando. Mas desde que ele preencha os requisitos, claro", afirma Creusa.
Sumário:- Convém abrir com um sumário de leitura rápida.- Resumo das qualificações e dos resultados.- Falar o que pode fazer pela empresa, com base em sua experiência.- Resumo de qualidades. Ex.: facilidade para lidar com pessoas, liderança de grupo, etc.
"Esta é uma forma de despertar o interesse do selecionador, mostrando sua experiência e como ela poderia ser útil para a empresa. Para isso, a pessoa deve procurar conhecer um pouco da organização. Se for possível, entrar no site, saber qual é o negócio da companhia e estudar como sua experiência poderia ser utilizada", conta a consultora.
Personalizando o currículo:- Deixar o currículo com a "cara" que se encaixe melhor ao perfil solicitado pela empresa. - Priorizar informações relevantes ao cargo oferecido.- Deixar fora experiências e cursos que não agregam valor às suas capacitações para a vaga pretendida.
"Não adianta a pessoa colocar uma relação enorme de experiências e deixar a que faz diferença para aquele determinado cargo perdida no meio desse amontoado de informações. Por isso é bom destacar aquelas que compõem os requisitos que a empresa solicita, senão acaba passando informação que não agrega valor. Quando o selecionador pega o currículo ele quer saber o que o candidato pode fazer pela empresa. Não é desconsiderar o que o candidato traz de bagagem, mas valorizar aquilo que lhe dê mais chances para aquela vaga", aconselha Creusa.
Pretensão salarial:- Coloque esta informação somente se for exigida pela empresa.- Para não fechar portas, observe que está aberto a negociações usando a frase: "Possível negociação à medida de conhecimento da carteira de benefícios da empresa".
"Dessa forma, você não está dizendo que aceita qualquer salário, mas educadamente se mostra aberto a negociações com base nos benefícios, deixando a porta aberta para um segundo momento, a entrevista. É uma maneira de se valorizar e mostra que se trata de uma pessoa de visão", alerta a consultora.
Cursos e outros projetos:- Dê preferência a cursos de especialização e entidades de renome.- Projetos sociais também são importantes, porém apenas aqueles de peso.
"É importante ter bom senso, nem tudo precisa ser colocado no CV. Tudo o que for informado deve ter contribuído sensivelmente para que se tenha adquirido experiência de peso. Existem cursos que muitas vezes não precisam ser citados, são bases para um bom desenvolvimento", declara Sylmara.
Sem assassinar o português- Muita atenção com o português. - Faça uma revisão cuidadosa do currículo para evitar erros de gramática e ortografia.
"Seja humilde, caso precise, peça ajuda a alguém para fazer essa revisão. Erros gramaticais e ortográficos pegam muito mal e podem desclassificar o candidato", avisa Creusa.
Mentira tem perna curta:- Não minta jamais, não coloque informações falsas em seu currículo.- Todas as informações podem ser checadas, além do que você pode acabar se confundindo e se comprometendo durante a entrevista e isso coloca ponto final nas suas chances.











Está na hora de mudar de emprego?É preciso coragem para reconhecer esse momento e partir para uma nova experiência
Por Clarissa Janini
Quem nunca pensou em largar um emprego insatisfatório, mas teve medo de se arriscar? O receio do desemprego faz com que muitas pessoas atuem em áreas ou locais que pouco trazem prazer e crescimento pessoal – no máximo, alguma sensação de conforto e estabilidade. O que fazer quando a dúvida de mudar ou não de emprego bate à porta? Segundo os especialistas ouvidos pelo Empregos.com.br, a melhor saída para o trabalhador insatisfeito é ter coragem e encarar um novo desafio.
Marcos Hashimoto, palestrante e professor da Business School São Paulo, é categórico ao afirmar que, na dúvida, a mudança é o melhor caminho. "Hoje em dia ninguém mais está garantido no mercado. Se você estiver em dúvida sobre deixar ou não o emprego atual, pense que o pior que pode acontecer é não dar certo. E tire uma lição positiva de tudo isso, pois esse tipo de experiência traz um grande aprendizado". Ele conta que, em suas palestras, gosta de usar a seguinte metáfora: "Quando você vir uma estrela e tiver vontade de segui-la, vá em frente, sem receios. Se ela lhe levar para um lugar escuro, pense que, pelo menos, você soube que aquela não era a estrela da sua vida".
Segundo a gerente de RH da SOS Computadores, Esmeralda Queiroz, o fator que mais leva um profissional a querer mudar de emprego é a falta de perspectivas de crescimento na empresa. "É quando o trabalho atual não proporciona os desafios que você está buscando. Além desta, existem outras questões que levam à insatisfação, como baixa remuneração, ambiente de trabalho desagradável, mau relacionamento com os superiores, entre outros". Ela também acha que o desconforto no emprego deve ser maior que o medo da mudança. "Ao buscar experiências novas, você estará fazendo algo para si próprio. Lembre-se de que você é o gerente da sua carreira".
Ajuda especializadaExistem hoje diversas consultorias que prestam serviço a profissionais que têm a intenção de mudar os rumos da carreira. Sílvio Celestino, especialista em marketing pessoal, diz que atende não só a pessoas com vasta experiência, mas também a muitos recém-formados. "Muitos profissionais mais novos enxergam o futuro de maneira equivocada e acabam se frustrando. O trabalho de coaching, neste caso, costuma trazer resultados mais rápidos". Marcelo Pedra, gerente de RH da SPCOM, também acha que muitos jovens de hoje têm perspectivas inviáveis em relação à realidade. "Acontece como no caso do sonho de tornar-se jogador de futebol. A criança vai crescendo e descobre que a tarefa não é tão simples assim de ser concretizada". Para ele, a melhor maneira de não se deixar levar por falsas expectativas é manter-se constantemente atualizado.
Alguns sintomas de que o trabalho atual não vai nada bem:
Você acorda desmotivado para o trabalho e só se recupera ao voltar para casa;
Tem perspectivas pragmáticas e nada positivas sobre seu crescimento na empresa;
O salário e o relacionamento com colegas/superiores não lhe agradam;
O único motivo pelo qual trabalha na empresa é financeiro
Confira algumas dicas para ter sucesso na mudança de emprego:
Não espere pelo pior e seja você mesmo o agente da mudança;
Mantenha seu network sempre atualizado;
Tenha real noção da empregabilidade de sua função no mercado;
Caso esteja inseguro, mantenha o canal aberto com a empresa anterior;
Se achar necessário, busque ajuda de um consultor de carreira;
Empenhe-se para atuar em algo que realmente goste
Você já sorriu hoje?Especialistas comentam a importância do bom humor no ambiente de trabalho
Por Clarissa Janini
Tornar o ambiente de trabalho tão agradável como qualquer outro é o que nove entre dez especialistas da área de recursos humanos e motivação organizacional proferem na atualidade. Mas como cultivar o bom humor se as condições de trabalho e os colegas nem sempre são os mais satisfatórios? De acordo com os entrevistados do Empregos.com.br, o temperamento é algo intrínseco da personalidade da pessoa, mas pode ser trabalhado e melhorado.
O bom humor no trabalho não só torna as relações interpessoais mais agradáveis, como também "melhora a produtividade, ameniza pressões e o estresse", segundo José Tolovi Júnior, presidente do Great Place to Work Institute. Para ele, identificar um profissional bem ou mal humorado começa já no processo de seleção. "Dá para perceber qual é o gênio da pessoa logo na conversa. Infelizmente, muitas empresas ainda levam mais em conta a parte técnica da pessoa, sem dar muita importância para a personalidade. Mais tarde, o perfil do profissional pode não casar com o estilo da empresa, gerando conflitos".
"O bom humor estimula a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer", segundo Denise Manfredi, da Business School São Paulo. Ela também diz que "bom humor não se fabrica, mas pode ser melhorado com treinamentos e auto-conhecimento". Mesmo assim, ela explica que existe um limite entre o bom humor construtivo e o destrutivo. "O sarcasmo e o preconceito podem vir disfarçados em forma de brincadeiras aparentemente inocentes. O líder deve ter a percepção em manifestações preconceituosas e tomar as devidas atitudes".
Lidando com o mau humor De acordo com Denise, quando surgiu o boom da gestão participativa nas empresas – em que os colaboradores possuem certa autonomia em relação à liderança – gerou-se também o conflito de o líder sentir, de certa maneira, sua autoridade ameaçada. "Empresas horizontais estimulam mais questionamentos e requerem maior auto-conhecimento corporativo". Encontrar a harmonia entre as relações pessoais no trabalho nem sempre é fácil.
"O mal humorado pode ser uma tragédia, de acordo com o cargo da pessoa", afirma o consultor Sérgio Becker. Ele diz que pessoas com esse tipo de personalidade são uma âncora para a empresa, pois não vão para frente e impedem os outros de evoluir. Ele dá algumas dicas de como identificá-los: "o mal humorado não celebra vitórias, não ri, não é criativo, não agrega, gosta de chamar a atenção, é conformado, quadrado, auto-referente, previsível, mistura pessoal com profissional, é simpático, mas não empático". Ele ainda revela um dado interessante de uma pesquisa realizada por sua consultoria, a Becker Motivação e Mudança. "Em todos os treinamentos motivacionais que já fizemos, cerca de 75% dos profissionais conseguiram alguma melhora. O resto é do tipo que não muda, tem feedback negativo e não quer enxergar seus pontos fracos. Digo que essas pessoas são ‘muito abertas ao monólogo’".
E o que fazer quando se é preciso lidar com esse tipo de profissional? De acordo com os entrevistados, se você não puder mudar de emprego, tenha o mínimo contato possível com o mal humorado. "Se a pessoa é excepcional tecnicamente e não pode ser dispensada, recomendo a ‘blindagem corporativa’", diz Becker. Para Denise, nesses casos você deve se relacionar apenas profissionalmente, deixando o lado pessoal de fora. "Ou você aprende a lidar com isso ou é melhor sair da empresa".

Lista de e-mail de empresas e RH

> =====================================
> Banco Alfa curriculo@bancoalfa.com.br
> > > > >Banco Axial bancoaxial@bancoaxial.com.br
> > > > >Banco BBM rh@bbmbank.com.br
> > > > >Banco BNL fun.cart@bnl.com.br
> > > > >Banco Fiat fiatrh@fiat.com.br
> > > > >Banco Hexxa rh@hexxa.com.br
> > > > >Banco HSBC rh-recrutamento@hsbc.com.br
> > > > >Banco Indusval banco@indusval.com.br
> > > > >Banco Real recrutamento@real.com.br
> > > > >Banco Santander curriculum@santander.com.br
> > > > >Banco Sogeral sgbrasc@uol.com.br
> > > > >Bectondickinson recrutamento@bd.com.br
> > > > >Citicorp rh.selecao@citicorp.com
> > > > >
> > > > >EDUCAÇÃO
> > > > >CNA curriculo@cna.com.br
> > > > >Berlitz recrutamento@berlitz.com.br
> > > > >
> > > > >HOTELARIA
> > > > >Accor recrutamento@accor.com.br
> > > > >Hotel Blue Tree rh@bluetree.com.br
> > > > >Hotel Cabreuva diretoria@hotelcabreuva.com.br
> > > > >Hotel Transamerica candidato@transamerica.com.br
> > > > >
> > > > >INDÚSTRIAS
> > > > >7Comm rh@7comm.com.br
> > > > >AABB rh@aabb.esp.br
> > > > >Algar talentoshumanos@algar.com.br
> > > > >Apolo rh@tubosapolo.com.br
> > > > >Arteb selecao@arteb.com.br
> > > > >Artha rh@arthabr.com
> > > > >Azaleia rh@azaleia.com.br
> > > > >Basf recursos.humanos@basf-sa.com.br
> > > > >Bom Bril selecao@bombril.com.br
> > > > >Bosch recruta.bosch.rbbr@br.bosch.com
> > > > >Boucinhas rhboucin@boucinhas.com.br
> > > > >Brahma gente@brahma.com.br
> > > > >Brasilata brasilata@brasilata.com.br
> > > > >Caramuru Alimentos rh@caramuru.com
> > > > >Cargill recrutamento_cargill@cargill.com
> > > > >CCE rh@cce.com.br
> > > > >Cimento Itau talentos@cimentoitau.com.br
> > > > >Cerâmica Santana rh@ceramicasantana.com.br
> > > > >Dell Brasil_HR@Dell.com
> > > > >DOW recrutamento@dow.com
> > > > >Embraco rhembraco@embraco.com.br
> > > > >Estrela dpessoal@estrela.ind.br
> > > > >Ford selecao@ford.com
> > > > >Gemini rh@gemini.com.br
> > > > >Gerdau rh-sp@gerdau.com.br
> > > > >Goodyear recrutamento.amplant@goodyear.com
> > > > >Gradiente rh@gradiente.com.br
> > > > >Grupo Áurea cv@grupoaurea.com.br
> > > > >Intelbras rh@intelbras.com.br
> > > > >Itambé rh@itambe.com.br
> > > > >Klabin recrutamento@klabin.com.br
> > > > >Kolumbus rh-kb@kolumbus.com.br
> > > > >Lupo rh@lupo.com.br
> > > > >Manah mercado@manah.com.br
> > > > >Marcopolo inovarh@inovarh.com.br
> > > > >Mococa rh@mococasa.com.br
> > > > >Monsanto talentos.novos@monsanto.com
> > > > >Moore selecao@moore.com.br
> > > > >Mosane rh@mosane.com.br
> > > > >Otis selecao@otis.com
> > > > >Panamco bancodecurriculos@panamco.com.br
> > > > >Panco selfab@panco.com.br
> > > > >Perdigão rhvda@perdigao.com.br
> > > > >Probel drh@probel.com.br
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EmpregoComo falar numa entrevista de emprego

Falar bem nessa importante ocasião poderá ser o seu diferencial para ter sucesso!
Escrevo para a VENCER! desde a primeira edição, em setembro de 1999. Já são quase cinco anos de estrada, com 50 e tantos longos artigos publicados. Cada um deles tem uma história, que de certa maneira ajuda a contar uma época da minha própria vida. Basta dizer que a partir dos textos que escrevi para a revista publiquei dois livros pela Editora Saraiva, que fizeram sucesso e entraram para as listas dos mais vendidos do País: Um jeito bom de falar bem e Fale muito melhor. A edição número um tem uma história toda especial. Em agosto de 1999 recebi um telefonema de uma jornalista que até então não conhecia, Margot Cardoso. Ela se apresentou como diretora de redação da revista VENCER! Lógico que eu também nunca tinha ouvido falar nessa revista, pois ela ainda não existia, só seria lançada no mês seguinte. Margot Cardoso queria me entrevistar para uma matéria intitulada "Onde é a entrada?", que dava dicas de como conseguir o primeiro emprego. Pediu que eu desse orientações de como falar numa entrevista de emprego. Passei as informações que ela desejava, e no final da conversa ela me disse estar impressionada com a clareza como expus o assunto (palavras dela) e se eu não poderia escrever um artigo já para aquele primeiro número da revista. Meu artigo de estréia foi "Assim é que se joga - aprenda a falar com o jogador de futebol". Escrevi para o primeiro número, para o segundo, para o terceiro e nunca mais parei. Hoje, Margot Cardoso é uma queridíssima amiga, faz mestrado em Portugal, cuida do filhinho Mateus, que acabou de nascer, paparica o Mário Romão, seu simpático marido português, e continua por todos os laços ligada à VENCER! e à história da minha vida.
Revendo o primeiro número da revista para matar um pouco a saudade daquela iniciação, me dei conta de que nunca escrevi um texto orientando sobre como falar numa entrevista de emprego, embora sempre tenha me dedicado a esse tema. Assim, baseado nas informações que dei a Margot naquela distante entrevista, aqui vão algumas dicas de como você deverá falar numa entrevista de emprego.

Você já foi selecionado
Os números são assustadores. Tenho ministrado curso de expressão verbal para grupos de trainees que passaram por rigorosa seleção até serem contratados pelas grandes empresas. A estatística chega a ser desanimadora - entre 15 mil a 25 mil candidatos para 15 a 20 vagas. Lógico que não são todas as empresas, nem todas as atividades que oferecem tão poucas vagas para esse número elevado de candidatos, mas a concorrência é sempre muito grande. Mesmo que você tenha apenas um ou dois concorrentes, precisará vencê-los para conquistar a vaga. Quando você chegar para a entrevista já terá passado por uma fina seleção. Estará entre candidatos que possuem mais ou menos o seu preparo. A mesma formação acadêmica, o domínio das mesmas línguas, a mesma competência tecnológica, a mesma experiência profissional. A entrevista irá avaliar se além de todos esses pré-requisitos você possui o perfil ideal para a empresa e para a função que deverá ocupar. É agora, no momento da entrevista, que começa a verdadeira competição. O que você tinha de fazer para se capacitar e chegar até ser entrevistado já fez; daqui para frente estará por sua conta. É o momento de afiar ainda mais seus atributos pessoais e se preparar para vencer a concorrência. Saiba que na hora da entrevista os mínimos e aparentemente insignificantes detalhes é que se transformam na diferença entre o sucesso e o fracasso na busca de uma colocação profissional. Não parece uma ironia se preparar tanto a vida inteira e depender de besteirinhas como unhas, roupas e sapatos para ser admitido como profissional mais qualificado? Pois é, esse é o sistema ao qual pertencemos. Por isso, não vacile - esteja bem preparado para se sair bem diante do entrevistador.

Faça a lição de casa antes da entrevista
Vamos começar com os detalhes mais básicos, que nem precisariam ser mencionados, mas que se forem negligenciados você não passará sequer do primeiro encontro.
Se você for homem, mantenha os cabelos curtos. E não adianta discutir comigo! Noventa e nove vírgula nove por cento dos entrevistadores dão preferência a entrevistados com cabelos curtos. Por isso, se deseja conquistar o emprego, tesoura nos cachos. Você precisa muito do emprego? E usa bigode? Hum, pelo menos no período das entrevistas seria melhor passar a gilete nele. Eu sei que se você usa é porque gosta do bigodinho, ou é uma exigência da mulher ou da namorada que não se cansa de dizer como ele dá um charme todo especial a você. Entretanto, mais de 90% dos entrevistadores preferem candidatos que não usam bigode. Verifique se as unhas estão cortadas e limpas. Com unhas de gavião talvez você não passe nem da recepcionista. Use terno azul marinho, cinza escuro ou preto. Para essas cores a melhor combinação é feita com meias da mesma cor do terno e sapatos pretos, sempre limpos e engraxados. Embora tenha certa liberdade para combinar a gravata, tome cuidado com as cores espalhafatosas ou que fiquem em desarmonia com o conjunto. Vale a pena seguir as orientações de um bom livro de moda masculina, no capítulo sobre roupas clássicas, para verificar as combinações mais adequadas.
Se você for mulher, prefira vestir um tailleur elegante, discreto; use maquiagem suave e, assim como os homens, cabelos preferencialmente curtos e com bom corte. Quando for participar de dinâmicas de grupo prefira usar calça comprida para ter mais liberdade e se sentir mais à vontade.
Em todos os casos, sendo você homem ou mulher, vista-se sempre de maneira formal, mesmo que a região seja propícia para roupas mais informais, como cidades praianas e interioranas. Mesmo que o entrevistador esteja vestido com roupas informais, você não perderá nada usando trajes formais. A não ser, evidentemente, que a atividade tenha essa característica informal.
As pesquisas mostram que alguns hábitos e determinadas características pessoais influenciam de maneira muito negativa na avaliação do candidato. Se o candidato for fumante ou rechonchudo já chegará em desvantagem. Se você entrou para esse grupo de risco, não fique chateado comigo, são as pesquisas que constatam que mais de 70% dos entrevistadores têm restrições a fumantes e a obesos. Assim como também torcem o bico quando descobrem que o candidato presta serviços de consultoria independente. A receptividade não é das melhores se o candidato for dono de uma empresa ou se dedicar a algum negócio paralelo. É importante você ter essas informações para não chegar falando maravilhas do seu negocinho paralelo, como se fosse uma grande vantagem. Pode levar desvantagem também quem estiver beirando um ano como desempregado, ou ainda ultrapassando a linha dos 50. Eu sei que é nessa idade que você estará no auge da experiência e da produtividade. Mas, o que fazer se essa turma é chegada nos garotões? Mulher com filho em idade que exija muito da sua atenção também perde uns pontinhos na competição. E para encerrar a lista dos contra, as chances do candidato despencarão se permaneceu empregado por menos de dois anos em cada empresa.
Não significa que você será barrado se esbarrar em um ou mais desses aspectos restritivos, mas é bom botar a barbinha de molho para enfrentar dificuldades maiores. Ah, já que a barbinha ficou de molho, dê uma boa aparada nela.

Continue cuidando das preliminares
Falando em lição de casa, procure saber o máximo que puder sobre a empresa que irá entrevistá-lo. Quase todas possuem informações disponíveis na Internet que poderão ser muito úteis nas conversas que mantiver com os entrevistadores. Tome cuidado para não querer ensinar o pai-nosso ao vigário e começar a dar aulas para o entrevistador. Mas, inteire-se da nacionalidade, origem, países onde atua, ramo de negócio, principais produtos, faturamento, concorrência, clientes e, principalmente, se foi motivo de alguma boa notícia nos últimos tempos. Será muito mais apropriado falar sobre a empresa do que a respeito de assuntos que não estejam relacionados com o trabalho que irá desenvolver. Durante a semana da entrevista leia os jornais para saber quais são as notícias mais importantes. Esteja muito bem informado para falar sobre qualquer tipo de assunto.
Parece absurdo precisar dar esta orientação, mas a experiência mostra que é um cuidado muito relevante. Estude muito bem seu próprio currículo. Durante a entrevista você precisará ser coerente. Assim, se informou no currículo que seu inglês é fluente, não poderá mudar a história e dizer que possui apenas o nível intermediário; ou, da mesma forma, se disse que tem facilidade para falar em público, não poderá revelar depois que nunca enfrentou uma platéia. Esse tipo de incoerência poderá ser fatal para suas pretensões. Saiba também quem será o entrevistador, o cargo que ocupa, qual o nome dele e como deve ser pronunciado.
Faz parte da lição de casa dirigir-se ao local da entrevista com antecedência suficiente para chegar pelo menos 15 minutos antes do horário marcado.
Antes de sair, verifique se está levando seus documentos e uma cópia do currículo. Mesmo que já tenha mandado um exemplar, não custa nada se prevenir e levar mais um.

Chegou a hora da entrevista
Você já fez direitinho a lição de casa. Está bem vestido, unhas e cabelos cortados, devidamente inteirado das atividades da empresa, sabe quem é o entrevistador e como se pronuncia o nome dele. Agora é só enfrentar a fera.
Assim que for recebido, cumprimente-o com aperto de mão firme, sem exagero. Pega mal cumprimentar com a mão mole, como se não tivesse vontade de estar ali. Da mesma maneira, é irritante e desagradável aquele que faz da mão um alicate e cumprimenta com tanta força que parece querer esmagar a mão da outra pessoa.
Se você for encaminhado para uma sala de reunião, com várias cadeiras em volta da mesa, espere que o entrevistador indique o lugar para se sentar. Assim, não correrá o risco de se sentar exatamente na cadeira preferida dele.
Desligue o telefone celular e concentre-se apenas na entrevista. Comporte-se com naturalidade, como se estivesse conversando de maneira animada, sem exagero, com uma pessoa amiga, com quem mantém relacionamento mais formal. Nessa circunstância, provavelmente, você conversaria de forma cordial, sem ser engraçadinho; falaria com educação, sem se colocar em posição de desvantagem; ouviria com atenção, sem excesso de intimidade; iria direto ao assunto, sem secar a conversa. Isto é, seria uma pessoa agradável, simpática e comunicativa. Embora não seja tão simples agir assim numa conversa com o entrevistador, pois é natural que você fique nervoso e apreensivo, esse é o comportamento ideal para que possa se sair bem numa entrevista.

Amenidades iniciais
Praticamente todas as entrevistas se iniciam com assuntos leves e descontraídos. O entrevistador experiente age assim para deixar o entrevistado mais à vontade e obter dele as informações que necessita para sua avaliação. Embora você não deva perder o foco da entrevista, aproveite esses instantes para relaxar e queimar um pouco da adrenalina que, provavelmente, estará fervendo no seu organismo.
O ideal seria manter esse tom natural e espontâneo da conversa inicial durante toda a entrevista. Para saber se você não está sendo artificial, falando como se fosse um político em cima do palanque, ou parecido com aquele vendedor que, tendo decorado tudo o que precisa dizer, fala como se fosse uma maquininha de produzir palavras, faça a você mesmo esta pergunta: se eu estivesse conversando em minha própria casa com aquela pessoa amiga, com quem tenho relacionamento mais formal, o meu comportamento seria o mesmo? Assim, saberá como se comportar da maneira mais apropriada.

Ponha-se no lugar do empregador
Se você fosse o empregador, que tipo de resposta esperaria ouvir do entrevistado? Nessa posição você saberá que as respostas mais apropriadas são aquelas que revelam sua experiência e seus feitos nas atividades que já exerceu. Ele deseja saber se você tem competência e habilidade para resolver problemas, se relacionar bem com as pessoas por tempo prolongado, liderar grupos, negociar, trabalhar e agir sob pressão.
Atenção: em nenhuma hipótese critique seus ex-empregadores. Mesmo que você os odeie, guarde esse segredinho para você! Atitude positiva e discrição profissional são qualidades indispensáveis no atual mercado de trabalho.
A empresa irá contratá-lo se perceber que você poderá ajudá-la a atender necessidades do mercado. Por isso, mostre como suas aptidões são úteis para alcançar esse objetivo. Se você tiver dúvida a respeito do que a empresa pretende conquistar no segmento em que atua, não hesite em fazer perguntas que o ajudem a encontrar a resposta que precisa. O entrevistador irá valorizar essa sua iniciativa, pois é esse comportamento que precisará ter quando estiver trabalhando com eles. A objetividade é uma característica sempre apreciada, mas se precisar de um pouco mais de tempo para explicar como conseguiu resolver um problema grave, ou agiu para atingir determinado resultado excepcional, desde que o fato seja pertinente ao objetivo da entrevista, o entrevistador terá certamente interesse em ouvi-lo.

Como deve ser sua comunicação
Além da naturalidade na maneira de falar e da motivação que deverá demonstrar, tome alguns cuidados com sua comunicação que poderão se constituir na diferença para que seja ou não admitido. Independentemente de sua idade e da função que esteja pleiteando, evite o uso de gírias e de palavrões e não queira bancar o engraçado fazendo piadas ou trocadilhos. Tome cuidado com a gramática. Esse é um estudo que deve ser desenvolvido a vida inteira, mas no momento da entrevista fique atento às concordâncias, à conjugação dos verbos, à construção das frases. Observe se não está interrompendo pensamentos pela metade, que poderiam dificultar o entendimento da sua mensagem, ou produzir distorções no que tentou transmitir.
Quando estamos mais nervosos a tendência é a de acelerar a fala. Se perceber que está agindo assim, procure controlar a respiração e passe a falar de maneira mais cadenciada. A fala acelerada poderá demonstrar um comportamento ansioso e descontrolado. Leitura de poesias em voz alta ajuda a desenvolver o ritmo e a cadência da fala, além de melhorar bastante a dicção e a respiração.
Quando estiver falando ou ouvindo, não fuja com os olhos, nem fique encarando o entrevistador. A primeira atitude poderá passar a idéia de timidez, enquanto que a última, ao contrário, poderá ser entendida como demonstração de arrogância.
De todos os defeitos que você poderia apresentar numa entrevista, falar muito pode ser um dos mais graves. Por isso, procure interagir com o entrevistador deixando que ele possa falar e fazer as perguntas que julgar mais importantes. Não interrompa o entrevistador só para mostrar que tem conhecimento sobre o tema que ele desenvolve. Tenha calma e aguarde que ele conclua o que está dizendo. Entretanto, nunca deixe de tomar iniciativa para falar, quando julgar o momento oportuno. Essas atitudes são bem vistas pelas empresas. Se conseguir ser natural e parecer sincero, sorria nos momentos que entender serem oportunos. Manter o semblante simpático tornará sua presença mais agradável e envolvente. Como sempre, só tome cuidado com as atitudes exageradas. Você deverá ser sempre sincero ao responder às perguntas. Só quebre essa regra quando tiver de falar de seus pontos fracos. Não caia na besteira de dizer que é dorminhoco, que não consegue pensar direito antes das dez da manhã, e outras fraquezas que poderão prejudicá-lo na avaliação. Prefira falar de como é rígido com funcionário que desconsidera hierarquia. Mas, alerte que já está mudando esse comportamento, pois percebeu que profissionais com um pouco mais de liberdade podem produzir melhor. Como tem dificuldade para delegar tarefas que são vitais para a empresa. Mas, da mesma forma, revele como tem procurado preparar melhor as pessoas para essas emergências, porque sabe que às vezes outros terão de resolver essas questões mais relevantes.

Depois da entrevista
Terminada a entrevista você estará ansioso para saber o resultado. Cuidado, não deixe que essa ansiedade comprometa sua imagem. Por isso, não fique ligando ou escrevendo para o entrevistador para saber se foi aprovado ou não. Se desejar escrever para ele, mande um e-mail agradecendo a gentileza com que ele o recebeu. Como ele, provavelmente, entrevistou vários candidatos, essa sua mensagem poderá fazer com que ele se lembre de você de maneira positiva.
Essas são algumas sugestões de como você poderá se comportar para se sair bem numa entrevista. Entretanto, você irá descobrir pela própria experiência que cada caso é distinto do outro e que, às vezes, um candidato que fuma um cigarro atrás do outro, se veste mal e conta piadinhas poderá ser o escolhido. Enquanto que você, que seguiu todas as orientações de como se comportar para se sair bem na entrevista, foi preterido. Realmente esses fatos podem ocorrer, mas apenas de vez em quando, pois na maioria das ocasiões os escolhidos são aqueles que se apresentaram, sob a ótica da empresa, de maneira correta. Boa sorte e que você seja feliz no emprego que conquistar.

Reinaldo Polito
Revista Vencer nº 55

Ginástica Laboral

GORDURA CORPORAL - COMO CONTROLAR O EXCESSO

Esta é uma das maiores preocupações das autoridades mundiais da saúde, afinal, o excesso de
peso está correlacionado com o desenvolvimento de um série de doenças dentre as quais o
diabetes, hipertensão, as doenças arteriais coronarianas, alguns tipos de câncer e até problemas
emocionais. A obesidade reduz a expectativa e a qualidade de vida. Estima-se que 40% da
população dos EUA esteja com o peso acima dos limites da normalidade o que é estimado
quando a pessoa excede em 20 % do peso corporal para uma determinada idade, sexo e tipo
físico (1). No Brasil, não existe uma estimativa fidedigna, mas, principalmente nos grandes
centros industrializados, a obesidade é um problema assustador que deve ser levado muito a
sério.
Na verdade, o controle do peso, além de uma questão matemática, também é uma escolha
pessoal. Só basta nos conscientizarmos disso. Explico melhor. A questão é matemática,
considerando que, se ingerirmos menos calorias do que gastamos perderemos peso, se a
ingestão for igual ao gasto, o peso será mantido estável e, se ingerirmos mais calorias do que
gastamos, tenderemos a armazenar o excesso, porque armazenar energia é uma das coisas que
o organismo melhor sabe fazer.
Isso advém desde os primórdios da existência do ser humano na face da terra. Neste aspecto, os
nossos genes não evoluíram muito nos últimos 100.000 anos. Eles ainda estão adaptados para
sobreviver a diferentes tipos de dieta. Mais recentemente, na escala da evolução, os nossos
ancestrais podiam ser bem sucedidos em uma caçada podendo, assim, sobreviver por algumas
semanas da caça, outras vezes podiam ter suas plantações devastadas por condições climáticas
e ter de sobreviver a um regime de baixa calorias. Este processo natural proporcionou ao homem
tecido adiposo com capacidade quase ilimitada para armazenar energia e um sistema anabólicoenzimático
muito adaptativo de forma que esta "balança energética" pode ser manipulada por
fatores externos contrários a nossa vontade, mas pode ser uma escolha também.
É a diferença entre ter o prazer de ingerir muitos alimentos saborosos diariamente, porque comer
também é um prazer, mas ficar gordinho, ou comer mais sensatamente e ter o prazer de ir a praia
ou de se olhar no espelho e se sentir bem. O decisão fica por conta de cada um. Visto por este
prisma, parece algo bastante lógico e simples mas envolve também dependências emocionais
que muitas vezes devem ser trabalhadas por especialistas, mas a conscientização deste ponto de
vista já pode ser um bom começo para todos que desejam controlar o peso.
É importante salientar que, embora existam diversos programas radicais de dieta para perda de
peso, não há necessidade de passar fome ou se privar de alimentos saborosos para se alcançar
o seu objetivo. Creio que uma dieta bem programada não deve permitir que a pessoa perca mais
do que 0.8 - 1.5 Kg de peso corporal por semana ( variação dependendo das dimensões corporal
do cliente ). Perda ponderal muito rápida e elevada coloca em risco a saúde da pessoa e provoca
a perda de massa muscular.
E no mundo do culturismo, como que o excesso de peso em gordura vem sendo combatido?
É muito importante salientar o que seria excesso de peso em gordura para nós. Na minha
concepção, considero como limite máximo, 12% de gordura corporal para homens e de 22% para
mulheres, isto em off season. Em pre-contest, este nível deve baixar para 3-4% de gordura para
ambos os sexos. Muitos atletas, na esperança de aproveitar todas as condições anabólicas, ficam
muito mais gordos do que isto o ano todo e depois tem que se sacrificar muito para se enquadrar
dentro de uma composição corporal ideal, ou dentro de sua categoria, perdem peso ao longo das
semanas, mas com este, boa parte da massa corporal conquistada com tanto sacrifício também
se esvai, tal como um balão que se fura.
Não resta dúvidas de que uma alimentação hipercalórica provoca uma série de efeitos anabólicos
desejáveis. Principalmente nas duas primeiras semanas de super-alimentação, os hormônios
anabólicos testosterona, GH (IGF-1) e insulina são liberados em perfeita proporção e quantidade
para propiciar o anabolismo muscular (2). Porém, um período muito prolongado de superalimentação,
além de promover ganhos de massa magra também provoca o acúmulo indesejável
de gordura. Desta forma, o atleta natural tem a opção de se beneficiar da super-alimentação e
manter níveis razoáveis de gordura corporal, alternando dieta hipercalórica e hipocalórica e não
se mantendo num mesmo tipo de dieta durante meses. Parece ser o mesmo processo que
configura o treino com pesos: é muito conveniente mudar periodicamente o sistema de
treinamento, haja vista que o corpo humano tende a estabilizar com atividades muito sistêmicas e
de intensidade aproximada igual, isto se denomina homeostase.
Por outro lado, longos períodos em dieta muito baixa em calorias, como algumas pessoas ainda
tendem a fazer, provoca um fenômeno denominado de Metabolic Slowdawn, algo como baixa da
taxa metabólica. Retornamos ao mecanismo de defesa para a manutenção da vida que herdamos
de nossos ancestrais. Desta forma, parece muito ineficiente permanecer por mais do que duas
semanas ingerindo baixas calorias, pois após este período, a queda metabólica é vertiginosa (3).
Basicamente, o que ocorre é uma queda na temperatura corporal o que é causado basicamente
por uma diminuição na atividade dos hormônios da tiróide, este hormônio é responsável pela
manutenção da temperatura corporal mas também estimula a produção de GH ( Hormônio do
Crescimento ) e age sinergisticamente com o subproduto deste, a somatomedina ou IGF-1. Como
se vê, uma queda na produção deste hormônio pode causar alguns problemas.
Analisando um pouco mais a fundo, a tiróide produz dois hormônios, a tiroxina ou tetraiodotironina
ou T4 e a triiodotironina ou T3, mas na verdade o hormônio ativo é o T3, justamente o hormônio
produzido em menor quantidade, aproximadamente 20%. Porém, ao ser conduzido ao fígado, o
T4 inativo sofre a ação de enzima específica ( 5-desiodase) e se transforma no hormônio ativo T3
(4) o qual irá, entre outras ações já mencionadas, provocar a elevação da temperatura corporal e
provocar a queima de gordura. Ocorre que esta conversão depende da presença de energia
suficiente no fígado (ATP) e prolongada dieta causa a depleção de ATP, principalmente o
presente no fígado, e com isto a conversão da T4 em T3 fica prejudicada, e a baixa da
temperatura corporal torna-se inevitável.
Já há algum tempo venho frisando em cursos e para os meus cliente a necessidade de não
abusar de frutas. Às vezes digo meio exageradamente que um copo de suco de laranja é o
mesmo que um copo de celulite. Assustador! Ocorre que a frutose bem como a sucrose (frutose +
glicose) roubam ATP do fígado e torna a conversão de T4 mais difícil (5) portanto, maneirar na
fruta é muito conveniente. Tem muita gente que ainda acha que está fazendo uma grande
vantagem ao trocar um Coca Light por um copo de suco de laranja.
Na próxima edição, estudaremos como otimizar a queima excessiva e indesejável de gordura de
maneira natural sem colocar a massa muscular em risco, mas também analisaremos os agentes
químicos que vem sendo utilizados por atletas para auxiliar a queima de gordura, seus reais
benefícios, dosagens e os riscos destes meios. Até a próxima edição.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
(1) National Institute of Health Consensus Development Panel. Health implications of obesity:
National Institute of Health Consensus conference statment. Annals of Internal Medicine, 1988,
103, 1073-1077
(2) FORBES, G. B. et al. Hormonal Response to Overfeeding. American Journal of Clinical
Nutrition. 49.4, 1989 : 608-611.
(3) DÉRIES, C. P. et al. Lean Body Mass Composition and Resting Energy Expenditure Before
and After Long Term Overfeeding. American Journal of Clinical Nutrition 56.1,1992 : 840-847.
(4) GRIFFIN, J. E. & OJEDAS S. R. Texbook of Endocrine Physiology. New York, 6Oxford
University Press, 1992.
(5) DOZIN, B. at al. Thyroid Regulation of Malic Enzyme Synthesis. Journal of Biological
Chemistry. 261, 1986, 10290 - 10292.