O vídeo surgiu mostrando o horrível momento em que um trabalhador do aeroporto foi atingido por relâmpagos e desabou no chão.
O incidente aconteceu no sábado 22 de julho no Aeroporto Internacional Southwest Florida na área de Fort Myers.
Austin Dunn, de 21 anos, estava trabalhando sob a asa direita de um avião do Sun Country quando um raio atinge a cauda da aeronave.
Segundo informações de seu pai o trabalhador está bem e se recuperando fisicamente e mentalmente, e na sexta-feira começamos os tratamentos aqui em Tampa para as queimaduras em seu terceiro grau, e possível cirurgia de danos nos nervos", escreveu seu pai Kyle Dunn na terça-feira.
"Eu vou colocar algumas fotos mais tarde de seus danos e hospitalar, mas tenho que avisar você, a mão está ruim! Ele tem danos nervosos nas pernas, onde também saiu! Cérebro está ficando estável e ele está com muita dor, mas também está vivo e aqui para reclamar! '
Enquanto isso, as autoridades do aeroporto dizem que o sistema de alerta do relâmpago foi ativado no momento em que Dunn se acidentou.
O raio atingiu Dunn na mão esquerda e deixou-o com queimaduras de terceiro grau em todo o corpo
Ma o que são os "Raios" - Descargas atmosféricas?
Descarga atmosférica é definida na NBR 5419 (Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas) como uma descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampères. Para os leigos as descargas atmosférica seriam os raios, apesar de tecnicamente segunda a mesma norma o raio ser apenas um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra.
O raio, que também pode ser chamado de relâmpago, é um fenômeno natural, é uma forma de percebermos a energia elétrica sendo manifestada em um efeito visível aos olhos de forma luminosa. A descarga atmosférica provoca uma corrente elétrica de imensa intensidade que ao longo do seu percurso ioniza o ar e cria um plasma que emite radiação eletromagnética, em parte sob forma de luz.
Riscos
Os relâmpagos podem atingir as pessoas diretamente. Esse acidente deve-se ao efeito direto do relâmpago. Mesmo que as chances sejam pequenas (cerca de 1 para 1 milhão), é necessário que haja cuidados contra esses acidentes. A maioria das mortes e tragédias ocorrem pelos efeitos indiretos, que acontecem nas proximidades do local de queda de um relâmpago.
Os efeitos fisiológicos da corrente elétrica associados aos relâmpagos dependem muito da área do corpo atingida e de outras condições no momento do acidente. Comumente, a corrente ocasiona sérias queimaduras, danos ao coração, aos pulmões, ao sistema nervoso central, paradas cardíacas, respiratórias e seqüelas psicológicas, como diminuição da capacidade de raciocínio e distúrbios do sono.
A média de mortes de pessoas atingidas, seja direta ou indiretamente, por ano no Brasil é de 100 pessoas. Não há nenhum método conhecido que evite a ocorrência de um relâmpago. Mesmo construções devidamente protegidas já sofrerão esse ataque, enquanto outras desprotegidas, às vezes ao lado dessas, nada sofreram.
Podemos perguntar para quê o uso dos sistemas de proteção se eles realmente não protegem. Na verdade, o sistema tenta "atrair a atenção" da descarga e não impedir que ela aconteça. Vale a regra: ruim com eles, pior sem eles.
Regras de proteção pessoal
As regras de proteção pessoal são um conjunto de medidas, baseadas em conceitos da Física, com o mesmo objetivo dos sistemas de proteção. Nesta seção, citaremos as mais importantes.
Durante uma tempestade, se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas. Em casa, as chances de ocorrer acidentes diminuem, devido a prédios, árvores e outras residências com proteção, atrativos em potencial para as descargas. Em casa, não se deve usar o telefone, com exceção do tipo "sem fio", nem se aproximar de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas). Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica. Essas diretrizes evitam os efeitos indiretos das descargas, pois a boa condutividade dos materiais presentes nesses objetos podem provocar acidentes.
Se realmente for necessário permanecer nas ruas, deve-se evitar segurar objetos metálicos longos, como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas. Não se deve empinar papagaio ou aviõezinhos com fio. Franklin, por pura sorte, escapou da morte em seu experimento com a pipa. Andar a cavalo também é uma atividade de risco. O cavaleiro comporta-se como uma ponta e poderá atrair o raio. Não se deve nadar. Relâmpagos ocorrem nessas superfícies, aso contrário do que se pensa.
Alguns locais podem servir de esconderijos numa tempestade: ônibus, veículos fechados metálicos, prédios e moradias com proteção, construções com estrutura metálica, barcos e navios metálicos fechados, abrigos subterrâneos, como túneis e metrôs, vales, desfiladeiros ou depressões no solo. Nunca se deve ficar no interior de celeiros, barracos e tendas, que facilmente incendeiam ou se destroem pela força da descarga, tampouco próximo a linhas de energia elétrica ou árvores isoladas.
As últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer: topos de morros, cordilheiras, prédios, áreas abertas (como campos de futebol), estacionamentos abertos, quadras de tênis, cercados de arame, varais de metal, linhas aéreas, trilhos, torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.
Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos acima citados, ainda há uma maneira de escapar de um acidente. Momentos antes de ocorrer a descarga, pessoas que estejam nessas proximidades sentem seu pêlos arrepiados ou a pele coçando, indícios da atividade elétrica.
Não se deve entrar em pânico. Pode-se ficar na seguinte posição: ajoelhado, curvado para frente, com as mãos colocadas nos joelhos e a cabeça entre eles. Imita-se, desse modo, uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé. Jamais se deve deitar no chão, pois a descarga atingirá diretamente essa superfície.
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