Mais cedo, recebi link em que a CartaCapital denúncia a situação de trabalhadores em condições análogas à escravidão, no lollapalooza.
Eu não tinha lido sobre, antes.
Circulei a matéria em alguns grupos e li que “isso acontece em todos os anos”. Dai, continuei pesquisa e achei esse imagem com uma linha do tempo com notícias.
Desde 2018, a organização tem sido denunciada por essa prática e, aparentemente, nada mudou.
Começa o Lolla e eu estou abrindo esse diálogo (e ecoando a denúncia) porque, se antes a gente não falou porque não sabia e agora?
Em 2022, 300 mil pessoas que estiveram no Lolla. Naquele ano, o festival movimentou R$ 421,8 milhões. Esse ano, depois de ler essas matérias, declino.
Li o pronunciamento do Lolla relatando que, esse ano, uma empresa não cumpriu regras e rescindiu contrato, mas ainda assim, nos perguntemos: E os outros anos?
2018, 2019, 2022…
Dezenas de marcas compromissadas com enfrentamento às desigualdades raciais estão no Lolla, esse ano. Até esse post, eu não vi nenhuma delas se pronunciarem. É importante. Seria importante também que artistas e personalidades confirmadas falem sobre o assunto e cobrem ações efetivas da organização contra esse tipo de prática.
Os motivos, todo mundo já sabe, então… Por que ainda não estamos falando disso?
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